Se tivesse que contar hoje minha vida para alguém poderia muito bem faze-lo de tal maneira que iriam me achar uma mulher independente,corajosa e feliz.Me vejo assim também, mas ainda falta algo.
Em minha vida, entendi o amor como espécie de escravidão consentida,mas estava enganada a liberdade só existe e sempre existe quando ele esta presente ,quem se entrega totalmente,quem se sente livre,ama o máximo.
E quem ama o máximo sente-se plenamente livre.Por causa disso apesar de tudo que posso viver,fazer,descobrir, sem essa liberdade salvadora nada tem sentido completo.Hoje estou convencida de que ninguém perde ninguém, porque ninguém possui ninguém.A experiência de liberdade é ter a coisa mais importante do mundo sem possuí-la.
O amor não está no outro,está dentro de nós mesmo,nós o despertamos.Mas para este despertar precisamos do outro.e tudo faz sentido quando temos com quem dividir nossas emoções.
Já a paixão faz a pessoa parar de comer,dormir,trabalhar, estar em paz.Muita gente fica assustada porque quando ela aparece derruba todas as coisas coisas velhas que encontra.Ninguém quer desorgannizar seu mundo e muita gente consegue controla-la são capazes de sufocar os proprios desejos.Outras pessoas,pensam exatamente o contrário,entregam-se sem pensar ,esperando encontrar na paixão as soluções para todos os seus problemas.colocam na outra pessoas toda a responsabilidade por sua felicidade e toda a culpa por sua possivel infelicidade.Afastar-se da paixão,ou entregar-se cegamente a ela,qual das duas atitudes é a menos destruidora?não sei,ainda me encontro num meio termo.
Beijos e sorrisos.
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